natal2015

  • conimbrigaPR1 Rota de Conimbriga
  • Chegamos ao início do nosso trilho: Rota de Conímbriga.
  • Depois de percorremos uma distancia de 305116,36 pés, ou 57.787 milhas ou ainda 93 quilómetros, utilizando a definição de milha terrestre, definida pelo sistema imperial de medidas como o equivalente a 1609,344 metros e ainda a atual definição como sendo 5280 pés ao invés de 5000 do século XIII. A primeira vez que o termo milha foi usado para denotar distância foi na Roma Antiga, onde valia 1000 passos (do latim, mille passus) dados pelo Centurião, ou 5000 pés romanos. Essas medidas não eram precisas, visto que dependia do tamanho das pernas do centurião, pois uma mínima diferença na passada resultava em uma grande diferença ao final dos 1000 passos. Em registos históricos, a milha romana variava entre 1401 e 1580 metros, aproximadamente. Todos estes cálculos até podem passar-nos ao lado e não damos importância alguma. Esta é uma das muitas heranças que os romanos nos deixaram.
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natalandar2014a

8º Aniversário do ANDAR

  • Sábado 20 de Setembro de 2014.
  • O dia tinha amanhecido de cor cinzenta. Progressivamente vai clareando e fica de tons de azul. O sol resplandecente surge e aquece o ar. Toda a manha estava suspensa em calor, mas com o passar das horas, o céu foi lentamente ficando ameaçador. A previsão era de chuva para a tarde.
  • Era um dia especial: o aniversário do ANDAR.
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linharesProjeto Especial Verão - 5º Dia

  • Amanheceu como era habitual, um dia claro e soalheiro. Não tão quente como em castelo branco. A beleza da manhã refletia-se encosta acima até morrer no horizonte.
  • Já depois de tomarmos o pequeno-almoço, e com as malas a porta, ordeiramente deixamos o hotel e dirigimo-nos ao autocarro que nos ia levar de volta ao nosso lar.
  • Deixamos para trás a malha urbana da Covilhã e partimos em direção a penhas da saúde. Faz parte do município da Covilhã. Esta aldeia de montanha está localizada no coração da serra da estrela, agraciada com um belo cenário montanhoso, a uma altitude de 1.500 metros. É principalmente um resort de inverno atualmente.
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castelosabugalProjeto Especial Verão - 4º Dia

  • Hoje, o dia está mais fresco, e já pela manhã cedo havia movimento no hotel. É o nosso primeiro pequeno-almoço neste hotel  e isso deixa-nos apreensivos. É necessário repor as energias porque que vamos necessitar para a caminhada que vamos fazer: aldeia da Malcata ao sabugal. Confesso que o facto de estar na reserva natural da serra da Malcata, me deixa um leve nervosismo. Para mim a partida era mais uma reserva a juntar a outras que já visitei. Mas, esta era especial e eu sabia disso. O motivo era o lince-ibérico (lynx pardinus).
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fossilpenhagarciaProjeto Especial Verão - 3º Dia

  • Era domingo. Deixamos o hotel de Castelo Branco e partimos, planície fora. Na Beira Baixa, a poucos quilómetros de Espanha, fica uma povoação típica que espraia-se pela encosta da serra. Penha Garcia fica na encosta da Serra com o mesmo nome, na margem direita do Rio Pônsul. No sopé da mesma detivemo-nos diante de uma queijaria tradicional, para uma visita a fábrica do queijo
  • Uma terra plena de lendas e tradições, com todo o encanto da Beira Baixa. A vista deslumbrante que rodeia a vila, é um motivo de admiração. A quantidade de visitantes que Penha Garcia recebe diariamente, afirma que o local é mais do que beleza. Penha Garcia, tem hoje a seus pés um marco da evolução da vida na terra, e isso deu-lhe o estatuto de Parque Icnológico de Penha Garcia. lcnológico? Que tem de especial Penha Garcia?
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abutressalvaterraProjeto Especial Verão - 2º Dia

  • O dia surge apático, mas, promete ser quente. As alterações efetuadas no programa permite-nos ganhar meia hora e assim minimizarmos os danos causados pelo calor.
  • O pequeno-almoço deu-nos as energias suficientes para a jornada que iríamos enfrentar. Nos planos para o início desse dia contava com a Rota dos abutres, na aldeia de Salvaterra do Extremo.
  • A viagem até a aldeia demora um pouco mais que uma volta do relógio. A paisagem mantém-se igual: ocre e dourada, metro após metro. Com uma atenção redobrado os meus olhos querem gravar cada pedacinho que é novo. Suavemente a paisagem ganha cor e forma. E ao virar da esquina somos engolidos pela simplicidade do seu casario.
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portasrodaoProjeto Especial Verão - 1º Dia

  • A melhor forma de realizar um sonho é despertar.
  • Paul Valéry
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  • Este projeto foi pensado para nos levar a caminhar através de algumas rotas, pelas entranhas da Cova da Beira, e melhorar os conhecimentos de quem já era privilegiado por eles ou dar novos horizontes a quem os desconhecia. A escolha caiu em rotas míticas, moldadas em paisagens que as fronteiras do tempo nos fizeram chegar num estado quase virgem. Viajar pelos pequenos mistérios e encantos do passado, que iam-se revelando a cada pegada que ia ficando gravada no caminho.
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  • PiodaoRibeira de Piodão
  • Piodão, a aldeia nascida da pedra.
  • Ouvi-a falar, falavam, ouço falar, e agora falo desta aldeia, que cresce na serra do Açor. Da mesma maneira que eu desenvolvi o desejo de conhecer este pequeno grande paraíso, a aldeia que cresce, encravada, vertente acima. Ainda há pouco tempo o conhecimento in loco deste local era privilégio de poucos, hoje já é também um privilégio meu. Hoje, o turismo é uma forma de prender estas gentes por aqui, e mal os raios de sol aquecem o ar, a afluência de turistas aumenta contrastando com os visitantes de inverno. Não menos bonito deve ser o espetáculo no inverno. Onde cresce a cor desbotada, nas pedras frias cobertas de neve que é salpicada por azul embutido no escuro, perpetuado pelo espaço e o tempo.

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  • Rota da Fórnea
  • rotaforneaRota da Fórnea. Corrigindo rota dos aromas, pedras e Fórnea.
  • Os primeiros raios de sol, espantam a noite, e o aparecimento do novo dia dá lugar ao canto dos pássaros madrugadores. Fez-se luz, e o dia surge brumaceiro e invulgarmente frio, húmido e pálido. Mas depressa ganha forma e espanta a alvorada. Lentamente, o céu foi clareando, e as cores regressaram timidamente ao mundo, mas sem chegarmos ver o Sol. O cinzento desbotado transformou-se, e a neblina da manhã suavemente vai deixando o verde manchado por finos raios de luz pálidos.
  • A hora prevista, saímos de autocarro, não como habitualmente completo, mas perto de 35 caminheiros, dispostos a derramar o seu suor em favor de uma causa: conhecer caminhando.

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pedramoinhosTrilho Pedras, Moinhos e Aromas de Santiago

  • “hay momentos mágicos y inolvidables, que quedaran grabados para siempre en nuestras memorias. Muchos de esos momentos son de felicidad”. Juan Rafael Prado
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  • É desta forma que Juan Prado fala do que sente e da felicidade quando trilha um caminho. Fala como se o caminho fosse veias que percorrem o seu corpo e o onde o seu sangue fervilha numa mistura de adrenalina, a cada passada que pisa.
  • O nome desta rota por si já é muito sugestivo. Mas, vou separar esta rota em três partes distintas.
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  • fisgasFisgas de Ermelo
  • O médico perguntou:
  • - O que sentes?
  • E eu respondo:
  • -Sinto longuras doutor. Sinto distâncias.
  • O psicanalista afaga a grisalha barba e após alguns segundos de silêncio, surge a resposta.
  • - Analisando a o seu comportamento e achando a solução mais adequada para a resolução do problema, aconselho a inscrever-se numa das caminhadas do Andar.
  • - Mas como doutor, se nestes últimos meses a metrologia tem-nos dado água pelas barbas.
  • - Não desespere, tem aqui, o contacto do mais alto dignitário para as questões da metrologia.
  • - Obrigado doutor. Parti, apertando aquele pedaço de papel como se fosse à resposta para a salvação da raça humana.
  • Após longas negociações com a mais alta individualidade do tempo, finalmente se chegou a um acordo, senão histórico não ficará muito longe disso. É certo que as esfoladelas nos joelhos iam deixar marcas. Bom, promessas são promessas e não é para se quebrar. 
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Um SANTO E FELIZ NATAL para toda a Familia ANDAR e seus AmigosEstamos certos que o Pai Natal ainda que com pacotes mais pequenos não deixara de a todos presentear com:

PAZ, AMOR, SAUDE, FELICIDADE e tudo o mais que cada um desejar.

  • percursofreitaPercurso na Serra da Freita
  • Quem disse que os sábados são todos iguais? No dia 7 de dezembro do ano da graça de dois mil e treze, o ANDAR, contrariou essa afirmação.
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  • O dia estava quente e sem nuvens, o céu de um azul profundo. Quando a leve brisa soprava, conseguia-se cheirar os ricos odores da carqueja e da terra, misturados com tojos e ervas rasteiras.
  • O monte projetava-se por cima do denso emaranhado de floresta rasteira, erguendo-se solitário, deixando ver ao longe as montanhas num azul acinzentado, tocadas pela geada noturna e mescladas pelo sol numa paleta infinita. A vista do topo do monte era abrangente, mas o que atrai era a grande torre que emergia ereta da terra, no fim da grande cicatriz aberta pela força das máquinas. Diante dos nossos olhos o monstro de betão, silencioso, com uma altura de cerca de 50 metros, espiava os nossos passos e brincadeiras, outros tempos virão, em que espiará para nós o estado do tempo e a sua evolução e antecipará os fenómenos meteorológicos extremos (chuva, vento, neve, granizo).

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cgambozinosCaminhada ao Gambozinos

  • Era sábado. Um sopro de chuva chicoteava ao longo de varias horas o tão empapado solo, e, as poças de água tinham um reflexo brilhante bege. O dia corria lento e já era meio da tarde, mas, o dia parecia escuro como se fosse o anoitecer. A luz da tarde escoava-se e o crepúsculo surgia ainda muito húmido. Com o aproximar da hora, não havia qualquer réstia de esperança de uma mudança repentina. As minhas preces inaudíveis, eram pragas resmungadas contra o tempo, que eu prenunciava no fundo da minha alma. Talvez, Deus me tenha escutado, por estar já cansado das minhas preces, fez-me a minha vontade. Parou de chover. A chuva podia ter parado, mas o piso ainda era um atoleiro de lagos rasos e armadilhas escorregadias.

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