• percursofreitaPercurso na Serra da Freita
  • Quem disse que os sábados são todos iguais? No dia 7 de dezembro do ano da graça de dois mil e treze, o ANDAR, contrariou essa afirmação.
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  • O dia estava quente e sem nuvens, o céu de um azul profundo. Quando a leve brisa soprava, conseguia-se cheirar os ricos odores da carqueja e da terra, misturados com tojos e ervas rasteiras.
  • O monte projetava-se por cima do denso emaranhado de floresta rasteira, erguendo-se solitário, deixando ver ao longe as montanhas num azul acinzentado, tocadas pela geada noturna e mescladas pelo sol numa paleta infinita. A vista do topo do monte era abrangente, mas o que atrai era a grande torre que emergia ereta da terra, no fim da grande cicatriz aberta pela força das máquinas. Diante dos nossos olhos o monstro de betão, silencioso, com uma altura de cerca de 50 metros, espiava os nossos passos e brincadeiras, outros tempos virão, em que espiará para nós o estado do tempo e a sua evolução e antecipará os fenómenos meteorológicos extremos (chuva, vento, neve, granizo).

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cgambozinosCaminhada ao Gambozinos

  • Era sábado. Um sopro de chuva chicoteava ao longo de varias horas o tão empapado solo, e, as poças de água tinham um reflexo brilhante bege. O dia corria lento e já era meio da tarde, mas, o dia parecia escuro como se fosse o anoitecer. A luz da tarde escoava-se e o crepúsculo surgia ainda muito húmido. Com o aproximar da hora, não havia qualquer réstia de esperança de uma mudança repentina. As minhas preces inaudíveis, eram pragas resmungadas contra o tempo, que eu prenunciava no fundo da minha alma. Talvez, Deus me tenha escutado, por estar já cansado das minhas preces, fez-me a minha vontade. Parou de chover. A chuva podia ter parado, mas o piso ainda era um atoleiro de lagos rasos e armadilhas escorregadias.

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aveiro7º Aniversário

  • Aveiro, naquela tarde seguia-nos com o olhar, os corpos projetavam-se nas águas agitadas dos canais, e uma imagem distorcida desfazia-se no imenso espelho do canal de S. Roque. A tarde estava quente e o calor sentia-se percorrer as faces, já rubras.
  • Estávamos nesta que é a capital do nosso distrito para festejar uma vez mais o aniversário do ANDAR.
  • Uma vez mais o ANDAR proporcionou um grande momento convívio aos seus amigos e simpatizantes. Cerca de sete dezenas de amigos responderam ao chamamento e desse modo celebrou-se o 7º aniversário do ANDAR.
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Viagem ao “Coração do Reino Duriense”

Embarcamos num tempo de mudança. Falo em termos climáticos e não naquele novo ciclo politico exigido pelos portugueses, estou certo que a pequena percentagem não quer essa mudança – os políticos. A este período que me referi atrás, e o qual se repete todos os anos denomina-se de outono. A chegada do outono costuma mexer comigo, trazendo tristeza, cansaço, sono e uma certa melancolia, o calendário não engana. A verdade é que a mudança de estação não só afeta o nosso organismo como a própria natureza. É certo que também é a mais colorida, mesmo que seja sinónimo de morte. Com os dias cada vez mais curtos, manhãs e noites frias, ameaças de chuva e vento imprevisível. Esta despedida do verão foi abrupta e pode não ser fácil: mexe-nos com as emoções. Todos desejam mais umas semanas de calor e de céu luminoso, mas a redução da luminosidade e as alterações climáticas afetam mesmo o organismo.

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valeglaciarzezereVale Glaciar do Zêzere

  • As ondas de calor caminhavam pela noite dentro, e enchiam o quarto, com um calor insuportável. A luz pálida do luar refletia-se em formas disformes e indecifráveis que ainda anunciavam a noite.
  • Ainda longe do amanhecer, o corpo suado e desesperado, buscava pensamentos reconfortantes e frescos que ajuda-se a entrar num sono rejuvenescedor.
  • Amanheceu. Com umas olheiras tipo Vítor Gaspar, consegui pôr-me de pé e tomar um banho, com o intuito de despertar.
  • Era sábado, no calendário estava registado dia 6 de julho de 2013, com uma nota sublinhada: rota do glaciar – serra da estrela.

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