fossilpenhagarciaProjeto Especial Verão - 3º Dia

  • Era domingo. Deixamos o hotel de Castelo Branco e partimos, planície fora. Na Beira Baixa, a poucos quilómetros de Espanha, fica uma povoação típica que espraia-se pela encosta da serra. Penha Garcia fica na encosta da Serra com o mesmo nome, na margem direita do Rio Pônsul. No sopé da mesma detivemo-nos diante de uma queijaria tradicional, para uma visita a fábrica do queijo
  • Uma terra plena de lendas e tradições, com todo o encanto da Beira Baixa. A vista deslumbrante que rodeia a vila, é um motivo de admiração. A quantidade de visitantes que Penha Garcia recebe diariamente, afirma que o local é mais do que beleza. Penha Garcia, tem hoje a seus pés um marco da evolução da vida na terra, e isso deu-lhe o estatuto de Parque Icnológico de Penha Garcia. lcnológico? Que tem de especial Penha Garcia?
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abutressalvaterraProjeto Especial Verão - 2º Dia

  • O dia surge apático, mas, promete ser quente. As alterações efetuadas no programa permite-nos ganhar meia hora e assim minimizarmos os danos causados pelo calor.
  • O pequeno-almoço deu-nos as energias suficientes para a jornada que iríamos enfrentar. Nos planos para o início desse dia contava com a Rota dos abutres, na aldeia de Salvaterra do Extremo.
  • A viagem até a aldeia demora um pouco mais que uma volta do relógio. A paisagem mantém-se igual: ocre e dourada, metro após metro. Com uma atenção redobrado os meus olhos querem gravar cada pedacinho que é novo. Suavemente a paisagem ganha cor e forma. E ao virar da esquina somos engolidos pela simplicidade do seu casario.
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portasrodaoProjeto Especial Verão - 1º Dia

  • A melhor forma de realizar um sonho é despertar.
  • Paul Valéry
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  • Este projeto foi pensado para nos levar a caminhar através de algumas rotas, pelas entranhas da Cova da Beira, e melhorar os conhecimentos de quem já era privilegiado por eles ou dar novos horizontes a quem os desconhecia. A escolha caiu em rotas míticas, moldadas em paisagens que as fronteiras do tempo nos fizeram chegar num estado quase virgem. Viajar pelos pequenos mistérios e encantos do passado, que iam-se revelando a cada pegada que ia ficando gravada no caminho.
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  • PiodaoRibeira de Piodão
  • Piodão, a aldeia nascida da pedra.
  • Ouvi-a falar, falavam, ouço falar, e agora falo desta aldeia, que cresce na serra do Açor. Da mesma maneira que eu desenvolvi o desejo de conhecer este pequeno grande paraíso, a aldeia que cresce, encravada, vertente acima. Ainda há pouco tempo o conhecimento in loco deste local era privilégio de poucos, hoje já é também um privilégio meu. Hoje, o turismo é uma forma de prender estas gentes por aqui, e mal os raios de sol aquecem o ar, a afluência de turistas aumenta contrastando com os visitantes de inverno. Não menos bonito deve ser o espetáculo no inverno. Onde cresce a cor desbotada, nas pedras frias cobertas de neve que é salpicada por azul embutido no escuro, perpetuado pelo espaço e o tempo.

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  • Rota da Fórnea
  • rotaforneaRota da Fórnea. Corrigindo rota dos aromas, pedras e Fórnea.
  • Os primeiros raios de sol, espantam a noite, e o aparecimento do novo dia dá lugar ao canto dos pássaros madrugadores. Fez-se luz, e o dia surge brumaceiro e invulgarmente frio, húmido e pálido. Mas depressa ganha forma e espanta a alvorada. Lentamente, o céu foi clareando, e as cores regressaram timidamente ao mundo, mas sem chegarmos ver o Sol. O cinzento desbotado transformou-se, e a neblina da manhã suavemente vai deixando o verde manchado por finos raios de luz pálidos.
  • A hora prevista, saímos de autocarro, não como habitualmente completo, mas perto de 35 caminheiros, dispostos a derramar o seu suor em favor de uma causa: conhecer caminhando.

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pedramoinhosTrilho Pedras, Moinhos e Aromas de Santiago

  • “hay momentos mágicos y inolvidables, que quedaran grabados para siempre en nuestras memorias. Muchos de esos momentos son de felicidad”. Juan Rafael Prado
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  • É desta forma que Juan Prado fala do que sente e da felicidade quando trilha um caminho. Fala como se o caminho fosse veias que percorrem o seu corpo e o onde o seu sangue fervilha numa mistura de adrenalina, a cada passada que pisa.
  • O nome desta rota por si já é muito sugestivo. Mas, vou separar esta rota em três partes distintas.
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  • fisgasFisgas de Ermelo
  • O médico perguntou:
  • - O que sentes?
  • E eu respondo:
  • -Sinto longuras doutor. Sinto distâncias.
  • O psicanalista afaga a grisalha barba e após alguns segundos de silêncio, surge a resposta.
  • - Analisando a o seu comportamento e achando a solução mais adequada para a resolução do problema, aconselho a inscrever-se numa das caminhadas do Andar.
  • - Mas como doutor, se nestes últimos meses a metrologia tem-nos dado água pelas barbas.
  • - Não desespere, tem aqui, o contacto do mais alto dignitário para as questões da metrologia.
  • - Obrigado doutor. Parti, apertando aquele pedaço de papel como se fosse à resposta para a salvação da raça humana.
  • Após longas negociações com a mais alta individualidade do tempo, finalmente se chegou a um acordo, senão histórico não ficará muito longe disso. É certo que as esfoladelas nos joelhos iam deixar marcas. Bom, promessas são promessas e não é para se quebrar. 
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Um SANTO E FELIZ NATAL para toda a Familia ANDAR e seus AmigosEstamos certos que o Pai Natal ainda que com pacotes mais pequenos não deixara de a todos presentear com:

PAZ, AMOR, SAUDE, FELICIDADE e tudo o mais que cada um desejar.

  • percursofreitaPercurso na Serra da Freita
  • Quem disse que os sábados são todos iguais? No dia 7 de dezembro do ano da graça de dois mil e treze, o ANDAR, contrariou essa afirmação.
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  • O dia estava quente e sem nuvens, o céu de um azul profundo. Quando a leve brisa soprava, conseguia-se cheirar os ricos odores da carqueja e da terra, misturados com tojos e ervas rasteiras.
  • O monte projetava-se por cima do denso emaranhado de floresta rasteira, erguendo-se solitário, deixando ver ao longe as montanhas num azul acinzentado, tocadas pela geada noturna e mescladas pelo sol numa paleta infinita. A vista do topo do monte era abrangente, mas o que atrai era a grande torre que emergia ereta da terra, no fim da grande cicatriz aberta pela força das máquinas. Diante dos nossos olhos o monstro de betão, silencioso, com uma altura de cerca de 50 metros, espiava os nossos passos e brincadeiras, outros tempos virão, em que espiará para nós o estado do tempo e a sua evolução e antecipará os fenómenos meteorológicos extremos (chuva, vento, neve, granizo).

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cgambozinosCaminhada ao Gambozinos

  • Era sábado. Um sopro de chuva chicoteava ao longo de varias horas o tão empapado solo, e, as poças de água tinham um reflexo brilhante bege. O dia corria lento e já era meio da tarde, mas, o dia parecia escuro como se fosse o anoitecer. A luz da tarde escoava-se e o crepúsculo surgia ainda muito húmido. Com o aproximar da hora, não havia qualquer réstia de esperança de uma mudança repentina. As minhas preces inaudíveis, eram pragas resmungadas contra o tempo, que eu prenunciava no fundo da minha alma. Talvez, Deus me tenha escutado, por estar já cansado das minhas preces, fez-me a minha vontade. Parou de chover. A chuva podia ter parado, mas o piso ainda era um atoleiro de lagos rasos e armadilhas escorregadias.

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Viagem ao “Coração do Reino Duriense”

Embarcamos num tempo de mudança. Falo em termos climáticos e não naquele novo ciclo politico exigido pelos portugueses, estou certo que a pequena percentagem não quer essa mudança – os políticos. A este período que me referi atrás, e o qual se repete todos os anos denomina-se de outono. A chegada do outono costuma mexer comigo, trazendo tristeza, cansaço, sono e uma certa melancolia, o calendário não engana. A verdade é que a mudança de estação não só afeta o nosso organismo como a própria natureza. É certo que também é a mais colorida, mesmo que seja sinónimo de morte. Com os dias cada vez mais curtos, manhãs e noites frias, ameaças de chuva e vento imprevisível. Esta despedida do verão foi abrupta e pode não ser fácil: mexe-nos com as emoções. Todos desejam mais umas semanas de calor e de céu luminoso, mas a redução da luminosidade e as alterações climáticas afetam mesmo o organismo.

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aveiro7º Aniversário

  • Aveiro, naquela tarde seguia-nos com o olhar, os corpos projetavam-se nas águas agitadas dos canais, e uma imagem distorcida desfazia-se no imenso espelho do canal de S. Roque. A tarde estava quente e o calor sentia-se percorrer as faces, já rubras.
  • Estávamos nesta que é a capital do nosso distrito para festejar uma vez mais o aniversário do ANDAR.
  • Uma vez mais o ANDAR proporcionou um grande momento convívio aos seus amigos e simpatizantes. Cerca de sete dezenas de amigos responderam ao chamamento e desse modo celebrou-se o 7º aniversário do ANDAR.
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valeglaciarzezereVale Glaciar do Zêzere

  • As ondas de calor caminhavam pela noite dentro, e enchiam o quarto, com um calor insuportável. A luz pálida do luar refletia-se em formas disformes e indecifráveis que ainda anunciavam a noite.
  • Ainda longe do amanhecer, o corpo suado e desesperado, buscava pensamentos reconfortantes e frescos que ajuda-se a entrar num sono rejuvenescedor.
  • Amanheceu. Com umas olheiras tipo Vítor Gaspar, consegui pôr-me de pé e tomar um banho, com o intuito de despertar.
  • Era sábado, no calendário estava registado dia 6 de julho de 2013, com uma nota sublinhada: rota do glaciar – serra da estrela.

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  • rotasbento1Rota de S. Bento
  • Eram 10 horas e 20 minutos e acabava de parar o autocarro, na Aboadela, depois de um longo percurso até chegar a este longínquo lugar perdido numa curva do IP4 entre Amarante e Vila Real. Feito o desvio para EM 574, até ao Lugar de Rua, local onde ficou o autocarro e iniciamos o nosso percurso.
  • Aboadela hoje ainda se pode gravar na memória de quem utiliza o IP4, mas dentro de algum tempo pode ficar esquecida, da vista de muitos que optarem por fazer este trajeto pelo Túnel do Marão, há muito esperado nesta região.
  • Aberta a porta do autocarro, uma baforada de ar quente envolvia-me como uma película transparente. Era um sinal, que o dia ia ser quente. O ambiente em redor lembrava os tempos medievais. Proliferava o granito pedra abundante na região, na construção e nas ruas apertadas. Ninguém fica indiferente a toda esta manifestação de um património rico em todos os aspetos, que parece ter parado no tempo. O tempo deixou marcas que hoje são riquezas históricas e delícias de historiadores, é disto que eu gosto.
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covidegeresTravessia Covide a Caldas do Gerês

  • Travessia entre Covide e Caldas do Gerês, um trilho digno de reis
  • O parque nacional Peneda-Gerês é o local perfeito para passar um dia de sábado ativo, húmido, frio e quente. Em poucas horas percorremos as quatros estações. Com os amigos ou na companhia de novos amigos, tudo isto faz bem ao corpo e a alma. Andar é o comportamento mais básico do ser humano e contrariando o velho ditado “parar é morrer” partimos para mais uma aventura. Apelidada por muitos como a jóia do norte, buscamos nas suas entranhas o conhecimento e a felicidade nas pequenas coisas. O Gerês sempre simbolizou a harmonia entre o Homem e a natureza, numa partilha permanente de atividades e sentimentos, das gentes aliada à Natureza das inóspitas montanhas de granito moldadas pelo tempo. As águas correm cristalinas pelos ribeiros e o ar puro envolve a grande diversidade da fauna e da flora proporcionando um movimento contínuo de calma e prazer. ANDAR a pé faz bem, em todos os sentidos: físico, emocional e cultural. Partimos a descoberta desse amontoado de pedras que faz parte do trilho da cidade da Calcedónia.

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2rios2mosteiroPR2 - Dois Rios, Dois Mosteiros

  • Na narrativa deste trilho, as personagens do enredo são os caminheiros, personificados por flores com fragrâncias intensas que desabrocham na imensidão da natureza e se misturam em jardins onde predominam o jasmim, a glicínia e outras plantas que nem sei o nome. A luz, que ilumina este palco, dá o seu brilho emprestado pelo sol e converte em vida este jardim, e toda a mãe natureza. Este jardim convida a reflexão e aos momentos de convívio.
  • A luz pálida é refletida nos espelhos de água, e a paisagem convida o nosso olhar, e podemos admira-la e enaltece-la com poesia e lamenta-la com melancolia e admirar a maravilha deste planeta que o ferimos todos os dias. O perfume das flores é ilusório e passageiro. A cor é irrelevante até a mais incendiarias tonalidades de vermelho e laranja se transformam em tons pálidos pela ausência da luz.
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